Um dos aspectos do mundo contemporâneo é a superestima da imagem.
Se a política na Grécia e o dinheiro no XIX pautavam as relações sociais, no sentido de visibilidade com o próximo, talvez no mundo atual a imagem tenha se sobressaído.
Para você ser reconhecido como Outro, como indivíduo, você deve ter imagem.
A imagem através do status é fortemente incluída nesta discussão, e a imagem ligada ao objeto, também relaciona-se com o conceito de "fetiche pela mercadoria".
O importante (o "interior") não é o essencial, mas a aparência por si só ganha reconhecimento.
Nessa Sociedade do Espetáculo, programas como o Big Brother ganham evidência e impulso.
Não interessa tanto se você realmente tem algum conhecimento sobre algum assunto; se você vai à academia você ganha uma respeitabilidade imediata.
Qualquer atitude sua será comentada e você fará o mesmo, não verificam-se os porquês, mas a simples aparência dirá tudo sobre a pessoa. A superficialidade tornou-se essencial de alguma forma.
O pseudointelectualismo pauta as discussões.
Vale mais você entender da arte das palavras do que do próprio assunto em discussão. Se você tiver boa eloquência, você ganha respeito, independente se fala bobagem ou não.
Seria bom, através da crítica, que a superficialidade fosse encarada como algo efêmero.
Ao analisarmos sabemos que um indivíduo do Big Brother é conhecido, "respeitado", por estar no Big Brother.
Um indivíduo pseudointelectual é respeitado pela sua aparência de intelectualidade, e não necessariamente pela intelectualidade em si.
Talvez isso tudo seja resultado de uma perda de valores. Ou, a imagem, definitivamente tornou-se um novo valor.
De qualquer forma, é bom pararmos para pensar, não?
Se a política na Grécia e o dinheiro no XIX pautavam as relações sociais, no sentido de visibilidade com o próximo, talvez no mundo atual a imagem tenha se sobressaído.
Para você ser reconhecido como Outro, como indivíduo, você deve ter imagem.
A imagem através do status é fortemente incluída nesta discussão, e a imagem ligada ao objeto, também relaciona-se com o conceito de "fetiche pela mercadoria".
O importante (o "interior") não é o essencial, mas a aparência por si só ganha reconhecimento.
Nessa Sociedade do Espetáculo, programas como o Big Brother ganham evidência e impulso.
Não interessa tanto se você realmente tem algum conhecimento sobre algum assunto; se você vai à academia você ganha uma respeitabilidade imediata.
Qualquer atitude sua será comentada e você fará o mesmo, não verificam-se os porquês, mas a simples aparência dirá tudo sobre a pessoa. A superficialidade tornou-se essencial de alguma forma.
O pseudointelectualismo pauta as discussões.
Vale mais você entender da arte das palavras do que do próprio assunto em discussão. Se você tiver boa eloquência, você ganha respeito, independente se fala bobagem ou não.
Seria bom, através da crítica, que a superficialidade fosse encarada como algo efêmero.
Ao analisarmos sabemos que um indivíduo do Big Brother é conhecido, "respeitado", por estar no Big Brother.
Um indivíduo pseudointelectual é respeitado pela sua aparência de intelectualidade, e não necessariamente pela intelectualidade em si.
Talvez isso tudo seja resultado de uma perda de valores. Ou, a imagem, definitivamente tornou-se um novo valor.
De qualquer forma, é bom pararmos para pensar, não?